Eu criei um perfil no Facebook somente para praticar o meu cansado inglês. Ainda em fase de adaptação com a ferramenta, fui adicionada por algumas pessoas simpáticas e inteligentes. Mas ele era tudo isso e mais. Lindo define bem o que quero dizer. Estilo aqueles carinhas que você olha e diz "Um homem desses nunca olharia pra mim".
Para a minha total surpresa, logo depois de me adicionar já chegaram as primeiras mensagens. Estas foram muitas. E eu com todo aquele esforço para não me apaixonar. Sempre achando que aquilo tudo não era para mim.
Em pouco mais de dois meses já havia perdido total controle sobre o que eu sentia e isso me incomodava muito. Cinco meses após o primeiro contato on line tivemos o contato on Rio. Um perfeito dia de Sol em uma badalada rua de Copacabana foi o cenário desse enconto.
Após esse marco tudo em mim se transformou. Ele transformou a minha vida como ninguém, nem mesmo eu, havia conseguido. Hoje penso que ele veio arrumar a casa. Me amou e foi amado. Pronto.
Após esse marco tudo em mim se transformou. Ele transformou a minha vida como ninguém, nem mesmo eu, havia conseguido. Hoje penso que ele veio arrumar a casa. Me amou e foi amado. Pronto.
Agora devo abrir a porta para deixar que ele vá. Esse é aquele momento que você pára na porta e se despede mil vezes da pessoa, pois não quer ouvir tchau. (Muito sábio o Nando Reis quando pergunta "Quem vai dizer tchau?". O não é sempre mais fácil de ser dito.) Ainda mais quando sua saudade é alimentada pelo Atlântico.
Fazer o coração entender tudo isso é a parte mais complicada, mas tenho lidado bem com a situação. Importante foi o que vivemos e isso não mudará.
Quero que fique bem ali parado, como um vaso antigo de porcelana chinesa. Não sei onde vou colocar, mas não quero ver outro usando.