
Comecei o ano um pouco reflexiva. Nada mais clichê que isso, não é mesmo?!
Mas acho que muitas coisas influenciaram nessa espécie de "meditação". Coisas como a idade em que me encontro e o que quero ser quando tiver mais idade ainda. Nuca quis muito saber o que eu seria quando crescesse, mas sempre pensei como eu seria. E hoje não sei se já sou o que eu queria ser. Então tenho pensado no que devo fazer para chegar lá.
Descobri algo muito importante há bem pouco tempo atrás. Descobri que posso sim mudar de opinião, de rumo, de roupa, de gosto, de lugar no ônibus, de restaurante, de perfume, de cidade, de lado que durmo na cama, o sabor da pizza, de número de celular, de corte de cabelo etc.
Hoje vejo que minhas preocupações mudaram de foco e consigo desenvolver uma visão mais ampla sobre um problema.
Mas para que essa transformação não se torne um trauma, aqueles que me cercam devem ser compreensivos, pois se entendermos que os amigos mudam não precisaremos mudar de amigos.
Meu caráter é o mesmo. E ainda sou chata. Tem coisas que simplesmente nunca mudam, não é mesmo?!
Agora trabalho em poder falar o que sinto. Sempre reservando o próximo do que irei dizer. Não posso simplesmente desabafar e esperar que o outro concorde e não se magoe. Toda essa coisa de relacionamento é bem complexa e não tinha como não ser.
A junção de dois universos diferentes e complexos só pode dar em conflito. Porém, após esse turbulento primeiro momento as coisas começam a se encaixar. E se você souber aproveitar bem o que o outro tem de melhor vira tudo uma grande soma.
Outra coisa muito importante que percebi é que eu também posso errar. E posso tentar consertar ou não. Faço como eu quiser, pois os erros são meus, a vida é minha e quem escolhe agora sou eu!